sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Césio-137 e Coronavírus: As vozes de Goiânia para um Brasil pós-pandemia (artigo / 2021)

 

O césio-137 e o coronavírus estão no epicentro das piores crises na área de saúde pública pelas quais já passou o Brasil. O primeiro causou, em 1987, em Goiânia, o maior desastre radiológico de que se tem notícia até hoje; o segundo, em 2020, custou a vida de quase 200 mil brasileiros e brasileiras. 

Mas apesar de todas as semelhanças entre uma catástrofe e a outra, não houve muita discussão até agora sobre como a experiência adquirida na gestão da primeira crise poderia ser relevante para a elaboração de estratégias para a gestão da segunda. A comparação entre uma crise e a outra, como mostro neste artigo, já é por si só bastante significativa no que concerne à quantidade de semelhanças.

Este artigo retoma alguns resultados de um projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto com Lukas Meyer (Universidade de Graz, Áustria) sobre pandemia e mudanças climáticas. Agradeço à CAPES, que possibilitou a vinda de Lukas Meyer ao Brasil em março de 2020 para realização de um seminário sobre justiça e mudanças climáticas na Faculdade de Direito da UFRJ. Após o início da pandemia, Lukas Meyer teve retornar para a Áustria e o seminário foi retomado na semana seguinte pelo Zoom. A partir de então, passamos a concentrar nosso trabalho conjunto no exame da relação entre a pandemia e mudanças climáticas.

[ artigo ]

© Como citar este artigo: 
ARAUJO, Marcelo de. 2021.  “Césio-137 e Coronavírus: As vozes de Goiânia para um Brasil pós-pandemia”. Estado da Arte. Estadão, 23 de janeiro de 2021. URL: https://estadodaarte.estadao.com.br/goiania-cesio-pandemia-mda/