Autores como, por exemplo, Michael Sandel se comprometem com uma concepção metafísica de natureza humana na defesa da manutenção das regras que proíbem o uso de doping. Essa concepção de natureza humana, como procuro mostrar no artigo, é incompatível com a ideia corrente segundo a qual seres humanos resultam de um gradual processo de evolução por seleção natural.
Disso não se segue, porém, como procuro mostrar na última sessão do artigo, que nenhuma das regras que proíbem o uso de tecnologias para fins de aprimoramento nos esportes seja moralmente justificada. O artigo argumenta em prol de uma liberação parcial de algumas drogas e procedimentos para fins de melhoramento do desempenho nos esportes.
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© Como citar este artigo:
ARAUJO, Marcelo de. 2016. "Ética nos esportes: Revisitando a questão do doping à luz do debate sobre aprimoramento humano". Prometeus, vol. 9, n. 20, p. 17-39. (ISSN: 2176-5960).