Esse artigo resulta de minha pesquisa recente sobre filosofia da tecnologia.
Imagine que houvesse um programa de computador capaz de gerar automaticamente uma monografia de final de curso, ou uma dissertação de mestrado, ou até mesmo uma tese de doutorado. Basta escolher o tema e indicar a bibliografia principal. O texto gerado pelo computador seria uma espécie de plágio? Que tipo de repercussão isso teria para a vida acadêmica?
Todos os dias milhares de textos gerados automaticamente por algoritmos são publicados na imprensa americana. Na livraria online da Amazon existem milhares de títulos que não foram escritos por pessoas, mas gerados por algoritmos. Recentemente um concurso literário no Japão contou a inscrição de onze romances escritos – ou em alguns casos co-escritos – por algoritmos para geração automática de textos. A pergunta sobre o impacto que esse tipo de tecnologia teria para a vida acadêmica ainda não vem sido debatida, mas eu acredito que esse vai se tornar um tema importante nas próximas décadas.
Neste artigo para a Revista do Instituto Humanitas eu examino esse problema de modo bastante sucinto. Na versão online os links não estão ativos, mas na versão em PDF é possível acessar praticamente todas as fontes que usei para escrever o texto.
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[ em espanhol publicado pela agência de notícias Adital ]
© Como citar este artigo:
ARAUJO, Marcelo de. 2016. "Os algoritmos e os desafios às novas configurações acadêmicas". In: Revista do Instituto Humanitas Unisinos (São Leopoldo), n. 482, ano 16, 4 de abril de 2016, p. 14-16. ISSN 1981-8793.
Eu retomo esse tema no livro: Novas Tecnologias e Dilemas Éticos.