Trecho: "Todos falavam de Wilson Harrington, que ele não estaria só ao chegar, que as coisas jamais seriam como antes novamente, que Wilson Harrington não se importava com ninguém, e que nada disso estaria ocorrendo se lhe tivessem permitido seguir seu curso como ele sempre fizera. Mas não, era preciso perturbá-lo, importuná-lo, provocá-lo: tirá-lo de órbita, como diziam. Não que estivesse atrasado para coisa alguma, mas agora Wilson Harrington tinha uma pressa mortal de estar ali..."
Este bem poderia se chamar: "Um conto hobbesiano". Afinal, aquela guerra de todos contra todos, as circunstâncias da vida humana antes da existência de qualquer autoridade política: Isso é o que deixamos para trás num passado bastante remoto? Ou não seria talvez o nosso futuro?
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© Como citar este conto:
ARAUJO, Marcelo de: "À espera de Wilson Harrington". In: Revista Subversa. 2015, v. 2, maio, p. 5-12. ISSN 2359-5817
Referência para a versão impressa:
ARAUJO, Marcelo de: "À espera de Wilson Harrington". In: Revista Subversa. 2016, v. 2, p. 112-118. ISBN: 978-85-8297-3070-3
ARAUJO, Marcelo de: "À espera de Wilson Harrington". In: Revista Subversa. 2015, v. 2, maio, p. 5-12. ISSN 2359-5817
Referência para a versão impressa:
ARAUJO, Marcelo de: "À espera de Wilson Harrington". In: Revista Subversa. 2016, v. 2, p. 112-118. ISBN: 978-85-8297-3070-3