Na segunda parte do artigo mostro como, a partir do século XIX, surgiram algumas tentativas de se representar visualmente a estrutura da narrativa dramática, tal como ela foi descrita por Aristóteles na Poética.
Graças a desenvolvimentos recentes no âmbito da computação e da inteligência artificial, a representação gráfica da estrutura narrativa de obras literárias pode agora também ser gerada por algoritmos. Na parte final do artigo eu discuto então algumas possíveis implicações da utilização de inteligência artificial na análise de obras literárias e textos filosóficos. A principal implicação diz respeito à redefinição, ou pelo menos ampliação, do conceito de "leitor."
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ARAUJO, Marcelo de. 2018. "A Poética de Aristóteles e as humanidades digitais: Da análise dos clássicos à criação de algoritmos". Viso: Cadernos de Estética Aplicada, vol. 22, p. 110-131. (ISSN 1981-4062).
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