domingo, 1 de março de 2015

The morality of "smart drugs": should cognitive enhancement be prohibited, allowed, or required? (2015)

O uso de medicamentos para melhorar o desempenho de atletas durante competições esportivas é bastante conhecido. Quando algum atleta de renome é flagrado no exame antidoping, e posteriormente suspenso, esse tipo de prática acaba se tornando manchete nos jornais. Mas o uso de medicamentos com o objetivo de melhorar nosso desempenho cognitivo talvez seja menos divulgado na imprensa. Em muitas universidades, estudantes e cientistas vêm fazendo uso crescente de medicamentos com o objetivo de se concentrar melhor em suas pesquisas, ou de se preparar para exames.

O uso de medicamentos para melhorar nosso desempenho cognitivo suscita uma avalanche de questões jurídicas, morais, e científicas: o direito deve proibir esse tipo de prática no âmbito da vida em sociedade da mesma forma que ela é proibida nos campos de futebol? É moralmente aceitável que um estudante obtenha uma nota superior à nota de outros estudantes porque ele ou ela fez uso de algum tipo de medicamento para incrementar sua capacidade cognitiva durante os estudos? Até que ponto o uso de medicamentos para aumentar nosso desempenho cognitivo pode, de fato, ser considerado eficaz e seguro?

Essas são algumas questões de que venho ocupando em minha pesquisa filosófica recente. Tive a oportunidade de discutir esses problemas com diversos pesquisadores brasileiros e estrangeiros no "Humboldt Colloquium: Research Excellence in a Globalised World -Experiences and Challenges from a Brazilian-German Perspective", em São Paulo, entre os dias 26 e 28 de fevereiro de 2015.

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© Como citar este artigo:
ARAUJO, Marcelo de: "The morality of "smart drugs": should cognitive enhancement be prohibited, allowed, or required?". In: Humboldt Colloquium: Research Excellence in a Globalised World - Experiences and Challenges from a Brazilian-German Perspective. São Paulo: Humboldt Foundation, 2015, p. 32-33.