quarta-feira, 15 de junho de 2016

Entre o tratamento e o aprimoramento humano (2015 / entrevista)

Em épocas de Olimpíadas ou de Copa do Mundo vem novamente à tona a discussão sobre o doping nos esportes. Mas já faz algum tempo algumas pessoas vêm se perguntando se não haveria uma outra modalidade de doping, fora dos estádios esportivos: o uso de drogas para melhorar o rendimento nos estudos. Muitas pessoas vêm recorrendo a drogas como metilfenidato ou modafinil para se preparar para provas e concursos. Essas drogas são às vezes denominadas "smart drugs". Mas "smart drugs" realmente funcionam? Elas são seguras? A que tipo de regulação drogas para fins de "melhoramento cognitivo" deveriam ser submetidas? 

Ao mesmo tempo em que começa a surgir no Brasil e em outros países um amplo debate sobre a legalização de drogas para fins "recreacionais", a discussão sobre a existência, eficácia, e segurança de drogas para "aprimoramento cognitivo" não é sequer considerada. 

A Revista da Unisinos dedicou esse número de junho ao debate sobre "smart drugs". Esse debate, como procuro mostrar na entrevista, está subordinado a um debate ainda mais amplo, e que diz respeito ao uso de novas tecnologias para fins de melhoramento de nossa performance em diversas atividades físicas e cognitivas. No link, minha contribuição para o tema. 

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© Como citar esta entrevista: 
ARAUJO, Marcelo de. "Entre o tratamento e o aprimoramento humano?" Entrevista concedida a Ricardo Machado. In: Revista do Instituto Humanitas Unisinos. São Leopoldo, vol. 487, ano 16, 2016, p. 37-42 (ISSN 1981-8769).